terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Meditação com Wilde

"A dor que a arte produz em nós nos purifica e nos inicia" O crítico como artista - 2a parte

                 As lágrimas que surgem sorrateiras ou o sorriso que desponta matreiro constituem re-ações. A arte toma ação e toca, bate, corta,convidando a uma obrigatória resposta. Quantas vezes a leitura de uma frase apenas nos exorta sobremaneira a ponto de sentirmo-nos obrigados a fechar o livro e meditar.

"Vivemos porque nos exprimimos" O crítico como artista- 2a parte

                  Se uma certa timidez de espírito ou o frenético ritmo cotidiano sacrifica em nós a expressão, a obra artística vem célere em nosso socorro, levando-nos a encruzilhadas, fronteiras, limites, afastando-nos do lugar comum, resgatando nossa veia curiosa e aventureira.

4 comentários:

  1. É verdade, a leitura nos faz meditar realmente.
    As vezes nos atemos a uma pequena frase ou até mesmo a uma única palavra que fica em nossa mente.
    bjs

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  2. Uma frase ou até uma palavra podem produzir muito em nosso interior. Obrigada pela presença amiga de sempre.

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  3. Guilherme de Almeida escreveu um livro ("O Festim", publicado em 1952 na coletânea "Toda a Poesia" - Livraria Martins Editora) inspirado em uma frase de Wilde em "De Profundis": "I threw the pearl of my soul into a cup of wine"...

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    1. Adorei o comentário, Cesar. Não conhecia o livro de Guilherme de Almeida. Um abraço.

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