sábado, 24 de maio de 2014
Ser
No silêncio do dia que declina
Reclino a cabeça e penso
Existo mesmo
Meu corpo está ali
Percebo a respiração e a dança do sangue nas veias
Corro os olhos na noite
Revelação de mim
Declino o convite ao medo
Existo.
Food for thought- special
Os clássicos revelam ainda muito de nós. Algumas das célebres frases proferidas por escritores que são hoje e sempre modelos de pensamento.
NÃO VEMOS AS COISAS COMO ELAS SÃO, MAS COMO NÓS SOMOS. Anaïs Nin
EM TEMPOS DE EMBUSTES UNIVERSAIS, DIZER A VERDADE SE TORNA UM ATO REVOLUCIONÁRIO. George Orwell
QUEM QUER FLORES DEPOIS DE MORTO? J.D. Salinger
QUAL A TAREFA MAIS DIFÍCIL DO MUNDO? PENSAR. Ralph Waldo Emerson
RESPIREI FUNDO E ESCUTEI O VELHO E ORGULHOSO SOM DO MEU CORAÇÃO. EU SOU, EU SOU, EU SOU. Sylvia Plath
DEVEMOS JULGAR UM HOMEM MAIS POR SUAS PERGUNTAS DO QUE PELAS RESPOSTAS. Voltaire
NÃO VEMOS AS COISAS COMO ELAS SÃO, MAS COMO NÓS SOMOS. Anaïs Nin
EM TEMPOS DE EMBUSTES UNIVERSAIS, DIZER A VERDADE SE TORNA UM ATO REVOLUCIONÁRIO. George Orwell
QUEM QUER FLORES DEPOIS DE MORTO? J.D. Salinger
QUAL A TAREFA MAIS DIFÍCIL DO MUNDO? PENSAR. Ralph Waldo Emerson
RESPIREI FUNDO E ESCUTEI O VELHO E ORGULHOSO SOM DO MEU CORAÇÃO. EU SOU, EU SOU, EU SOU. Sylvia Plath
DEVEMOS JULGAR UM HOMEM MAIS POR SUAS PERGUNTAS DO QUE PELAS RESPOSTAS. Voltaire
sábado, 17 de maio de 2014
William Blake's tenderness
INFANT JOY
'I have no name;
I am but two days old.'
What shall I call thee?
'I happy am,
Joy is my name.'
Sweet joy befall thee!
Pretty joy!
Sweet joy, but two days old.
Sweet joy I call thee:
Thou dost smile,
I sing the while;
Sweet joy befall thee!
'I have no name;
I am but two days old.'
What shall I call thee?
'I happy am,
Joy is my name.'
Sweet joy befall thee!
Pretty joy!
Sweet joy, but two days old.
Sweet joy I call thee:
Thou dost smile,
I sing the while;
Sweet joy befall thee!
terça-feira, 13 de maio de 2014
a delicadeza de Victor Hugo
"Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos.".
"Homem ao mar!
Que importa! O navio não pára. O vento é suave, e o navio tem rumo a seguir. Portanto, avante.
O homem que caiu ao mar desaparece, torna a aparecer, mergulha, sobe a superfície; grita; ninguém o ouve. O navio, estremecendo com a violência do furacão, vai todo entregue à manobra; os marinheiros e passageiros nem mesmo vêem o homem submergido; a mísera cabeça do infeliz é apenas um ponto na enormidade das vagas.
São desesperados os gritos que o desgraçado solta das profundezas. Que espectro aquela vela que se afasta! Comtempla-a, vê-a convés com os companheiros; pouco ainda antes, vivia. Que teria, pois acontecido? Escorregara, caiu; acabou-se.
Debate-se nas águas monstruosas; debaixo dos pés tudo lhe foge e se desloca. As ondas revoltadas e retalhadas pelo vento rodeiam-no, medonhas, os rolos do abismo arrebatam-no, a plebe das vagas cospe-lhe às faces, e confusas aberturas quase o devoram; cada vez que afunda entrevê precípicios tenebrosos; sente presos os pés por desconhecidas e horrendas vegetações; as ondas arremessam-se umas contra as outras, bebe a amargura, o oceano convarde empenha-se em afogá-lo, a imensidade diverte-se com a sua agonia.
O homem mesmo assim, luta.
Diligencia defende-se, intenta suster-se, emprega todos os esforços, consegue nadar. Ele, força perecível, de repente, exausto, combate a força que é inesgotável.
Onde está o navio? Muito longe. Mal se avista nas lívidas sombras do horizonte.
O mar é inexorável noite social, onde a penalidade lança os condenados. O mar é a miséria imensurável.
A alma, em tal báratro, pode tornar-se cadáver. Quem a ressucitará?". (de 'Os miseráveis')
Victor Hugo foi um grande observador do espírito humano e um delicado tradutor dos sentimentos dos menos favorecidos, dos esquecidos, daqueles que não tinha voz.
"Homem ao mar!
Que importa! O navio não pára. O vento é suave, e o navio tem rumo a seguir. Portanto, avante.
O homem que caiu ao mar desaparece, torna a aparecer, mergulha, sobe a superfície; grita; ninguém o ouve. O navio, estremecendo com a violência do furacão, vai todo entregue à manobra; os marinheiros e passageiros nem mesmo vêem o homem submergido; a mísera cabeça do infeliz é apenas um ponto na enormidade das vagas.
São desesperados os gritos que o desgraçado solta das profundezas. Que espectro aquela vela que se afasta! Comtempla-a, vê-a convés com os companheiros; pouco ainda antes, vivia. Que teria, pois acontecido? Escorregara, caiu; acabou-se.
Debate-se nas águas monstruosas; debaixo dos pés tudo lhe foge e se desloca. As ondas revoltadas e retalhadas pelo vento rodeiam-no, medonhas, os rolos do abismo arrebatam-no, a plebe das vagas cospe-lhe às faces, e confusas aberturas quase o devoram; cada vez que afunda entrevê precípicios tenebrosos; sente presos os pés por desconhecidas e horrendas vegetações; as ondas arremessam-se umas contra as outras, bebe a amargura, o oceano convarde empenha-se em afogá-lo, a imensidade diverte-se com a sua agonia.
O homem mesmo assim, luta.
Diligencia defende-se, intenta suster-se, emprega todos os esforços, consegue nadar. Ele, força perecível, de repente, exausto, combate a força que é inesgotável.
Onde está o navio? Muito longe. Mal se avista nas lívidas sombras do horizonte.
O mar é inexorável noite social, onde a penalidade lança os condenados. O mar é a miséria imensurável.
A alma, em tal báratro, pode tornar-se cadáver. Quem a ressucitará?". (de 'Os miseráveis')
Victor Hugo foi um grande observador do espírito humano e um delicado tradutor dos sentimentos dos menos favorecidos, dos esquecidos, daqueles que não tinha voz.
sábado, 10 de maio de 2014
Oscar Wilde, witty
"I'm so clever that sometimes I don't understand a single word of what I am saying."
"To love oneself is the beginning of a lifelong romance."
"To love oneself is the beginning of a lifelong romance."
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