domingo, 25 de fevereiro de 2018

Escrita

Escrever me consome. Mas, se não o fizer, pereço. Não há saída...As palavras não se esgotam e me embotam...Sou milhares de textos que ainda não são no papel e dançam na minha imaginação. Corro contra o tempo e torço para que não exista para que eu resista. Leio...paro e... escrevo. Dá medo não assentir à força da caneta apaixonada e me rendo.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

A dor de viver

Escutei uma vez: viver dói. Achei estranho...era muito jovem. O tempo ensina que a dor dos dias vividos vêm das mágoas não esquecidas, do perdão que não foi dado, do sorriso deixado de lado. Mudar dói. Modelamo-nos de um jeito tal que só vemos conforto. No entanto, a vida é movimento e o passo obriga a sinuosidades na forma já definida...sulcos...e vem o medo e...a dor. Aceitar a falibilidade, procurando fazer o melhor a cada dia, sem angústia é o segredo. Então a dor será bem-vinda, abraçada com ternura porque gerará ineditismo.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Para os que adormeceram e os que ficaram

Morrer...dormir...nada mais...
Shakespeare definiu como ninguém um dos maiores temores do ser humano e sua mais absoluta certeza: a finitude. A morte amedronta pelo desconhecido. Este dormir para não acordar é mistério insondável. Para quem crê, no entanto, a morte prefigura o início e não o fim. Início de uma vida absoluta, eterna. Fé.

Ah...mudanças

Existem momentos na vida onde a questão de saber se se pode pensar diferentemente do que se pensa, e perceber diferentemente do que se vê, é indispensável para continuar a olhar ou a refletir. Michel Foucault

Há que se mudar para continuar no caminho. O passo necessita de novos ares para se desenvolver. E como é difícil... O diferente assusta porque exige. Mudar para não morrer.


sábado, 17 de fevereiro de 2018

Que pare o tempo!

A saudade é o que faz as coisas pararem no Tempo. Mário Quintana

Se pudesse andar de marcha ré um pouquinho, teria abraçado mais apertado os que já se foram; teria tomado aquele cafezinho com o amigo distante; teria tirado horas de ócio.
Posso agora só engrenar a primeira e viver meu presente que é presente valioso.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Vida

A vida vale quando vivida
na valentia
sem velocidade
na vereda da virtude
sem medo das vicissitudes
vislumbrando o terno

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

BE MY VALENTINE

"Be my Valentine". Tal qual uma personagem de Edgar Allan Poe, com seu Nevermore passei anos infantis e juvenis escutando esta frase. Os contos de Oscar Wilde caíram-me às mãos, afinal. Como um encantamento tecido por sereias para atrair navegadores, o texto me cativou. Estamos há dez anos ainda nos descobrindo. O esteta desvela e volta a cobrir, exigindo de mim esforço redobrado em estudos e criatividade. Oscar Wilde tornou-se este amigo tão caro que laçou minha imaginação para sempre.

Qual sua personagem favorita? II

O Rouxinol... O Rouxinol e a Rosa é um adorável conto infantil do querido Oscar Wilde. O pássaro tão cantado pelos poetas personifica um ve...