sábado, 23 de abril de 2016

23 de abril - Nasce e morre o bardo

William Shakespeare foi destes gênios que a Arte cuidadosamente cultivou que disse mais de nós do que nossos pensamentos ousariam verbalizar. Seus textos escrutinam a natureza humana em seu horror e sua glória. As lutas travadas pelas personagens são a prova inegável de que a observação de Oscar Wilde faz-se mais que correta: o espaço e o tempo são meros detalhes que a imaginação pode e deve ultrapassar. Convivemos com Lady Macbeth, Hamlet, Julieta, Lear num bailado em que se descortinam a vaidade, o orgulho, a ganância, o amor, a esperança e a força de vida. Seu legado encanta gerações e multiplicam-se os admiradores.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

50

Era uma vez uma menina que sonhava ser do Corpo de Bombeiros ou bailarina e é professora. De cada castelo que desenhou nos ares tirou um pedacinho e fez por dentro uma casa muito especial que visitava sempre que se sentia meio deslocada no mundo. Ali, sua imaginação não tinha limites. Tudo, porém, foi ficando tão grande que precisou de ajuda. A caneta e o papel chegaram. A partir daí, seus castelos se tornaram maiores e mais ricos em aventuras.
São cinquenta anos bem vividos de histórias compartilhadas com muitos amigos ao longo das épocas. Ela ainda tem aquele castelo lá dentro. Este é especial e ela visita todo dia para sentir aquele aconchego dos primeiros dias.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O que não é

"Contento-me com pouco, mas desejo muito."
Miguel de Cervantes


O que nos move é um imenso desejo pelo que ainda não é. O dia que ainda não chegou, aquela nova oportunidade de emprego, aquele amanhã será melhor. Essa insatisfação resulta em criatividade, mudanças, progressos quando não cega para o presente. Escrever uma nova linha hoje já traz o amanhã.

sábado, 2 de abril de 2016

Para o dia do Livro Infanto Juvenil- Mãos encantadas

Era uma vez um par de mãos que, ao sulcar a folha de papel com sua caneta, abria espaço para um encantamento de refúgio. Guardados naquelas páginas estavam sonhos sempre prontos a despontarem - tão logo o livro fosse aberto. Isso, era um escritor. Dessas pessoas especiais que descobrem o segredo da gente sem nunca ter-nos encontrado. 'O sapo e o poço' impressionou meus olhos de maneira inequívoca. Era adulta e estava ali, desnudados pensamentos que nutria de criança. Foi o mesmo com o 'Livro do medo'. Foi, ao mesmo tempo, assustador e lindamente revelador. Abri para voltar a ser criança e as páginas me conduziram a uma adulta um pouco melhor.
Julio Emílio Braz, neste dia tão especial dedicado aos apaixonantes livros, minha singela homenagem e meu agradecimento.

Qual sua personagem favorita? II

O Rouxinol... O Rouxinol e a Rosa é um adorável conto infantil do querido Oscar Wilde. O pássaro tão cantado pelos poetas personifica um ve...