Corro os olhos pelas páginas do livro favorito e viajo para Londres (lembro-me de Huysmanns tomando café aguardando o trem para Paris e fazendo todo o percurso ali mesmo).
Entro na sombria Bond Street e penso nas carruagens a toda velocidade levando comerciantes ao trabalho, cavalheiros para encontros amorosos ou duelos vingativos e inspiro o ar de pó e nostalgia. Desço vagarosamente e chego no Hyde Park. A tarde cai e não posso me furtar do divertimento de me ver junto ao monstro (isto divertiria Stevenson). Indagaria acerca do que o moveria hoje. Acho que Dr Jekyll seria o escolhido. A impaciência e a cólera deste século deveria desejar a calma do médico.
Devaneios.
Até a próxima parada!
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
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Esses devaneios nos fazem percorrer a lugares tão longínquos e nossa mente fica vagando através dos tempos.
ResponderExcluirboa tarde!
Costumo vagar também pelos ambientes... melancólica e conscientemente... Para isso a Arte existe!
ResponderExcluir:)
A arte elege indivíduos ao longo das décadas para que sua força se perpetue nas gerações. Vaguemos sempre juntos!!!
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