Não foi escritor, mas com a admiração por sua arte escreveu doces linhas de minha adolescência. Amanhã se completarão trinta e nove anos sem Elvis Presley.
Lembro-me bem do momento em que a notícia chegou, em edição extraordinária no Jornal da tv. Sentada no chão, Eu terminava o bordado de uma toalha para apresentar na aula de Artes no dia seguinte. Deixei o trabalho no chão, fui até o quarto e chorei meus dias de inocente alegria. Foi a primeira pessoa que perdi. Sim, porque era tão meu. Embalada pelas canções traçava histórias em minha imaginação de criança e me apaixonei por um tempo que não vivi. Minha geração já curtia os Stones e eu parara no tempo. Acho que vem daí meu constante exercício de ultrapassagem do tempo na escrita.
Saudades do que Elvis representou por anos.
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
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