A leitura é um ato solitário e, como tal, precisa de tempo de nutrição. O velocidade das informações, a intensidade das redes sociais não incentivam os instantes de ócio criativo - aquele de que nos falavam os artistas de finais do século XIX - que dá espaço á imaginação, ao exercício sereno do pensamento. Sem tempo para uma crítica pautada na análise cuidadosa, caminhamos - ou melhor, corremos - e nos esquecemos cada vez mais de gestar ideias que perdurem, que sejam sólidas como os grandes ideais.
Solitária, leio, agora. Serão poucos minutos de 'vida'. Ouço ruídos, mas insisto em não me apressar. Há tempo. Pois se o tempo não existe, não é, Oscar Wilde?
terça-feira, 13 de setembro de 2016
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