A leitura de A livraria mágica de Paris, de Nina George surpreendeu pela delicadeza das palavras e de um personagem, Perdu, que encanta com a missão de indicar livros terapêuticos para os clientes.
O mote, além de original, convoca o leitor à reflexão sobre a literatura como remédio para dores, amarguras, fracassos. Perdu afirma que os livros, como bons companheiros, deixam aflorar os sentimentos e devolvem o discernimento para possíveis mudanças de atitudes. Ele olha para o cliente que adentra a Farmácia Literária à beira do Rio Sena, faz algumas perguntas e dá o diagnóstico. O sucesso com os outros, porém, não o ajuda a resolver seu drama pessoal: o abandono por parte da mulher amada.
Percorro as páginas anotando as leituras sugeridas e espero por meu diagnóstico também. Ao fim do texto ainda não cheguei, mas já ouso indicá-lo como leitura prazerosa.
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