"I can listen no longer in silence. I must speak to you by such means as are within my reach. You pierce my soul. I am half agony, half hope. Tell me not that I am too late, that such precious feelings are gone for ever. I offer myself to you again with a heart even more your own than when you almost broke it, eight years and a half ago. Dare not say that man forgets sooner than woman, that his love has an earlier death. I have loved none but you. Unjust I may have been, weak and resentful I have been, but never inconstant. You alone have brought me to Bath. For you alone, I think and plan. Have you not seen this? Can you fail to have understood my wishes? I had not waited even these ten days, could I have read your feelings, as I think you must have penetrated mine. I can hardly write. I am every instant hearing something which overpowers me. You sink your voice, but I can distinguish the tones of that voice when they would be lost on others. Too good, too excellent creature! You do us justice, indeed. You do believe that there is true attachment and constancy among men. Believe it to be most fervent, most undeviating, in F. W.
I must go, uncertain of my fate; but I shall return hither, or follow your party, as soon as possible. A word, a look, will be enough to decide whether I enter your father's house this evening or never.”
Persuasion
Esta é uma das minhas passagens favoritas de Jane Austen. Uma carta... muito bem escrita.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Delírio
No livro retido na memória
Transito,
Levemente.
Recuo e avanço
Sem temor
As páginas desérticas
Serpenteiam,
Suavemente.
E eu sou mil
De novo
Tenho os arroubos do jovem
E a serenidade do ancião
Sei o tudo da juventude
E o nada da maturidade
Quero nada
Alcanço a paz.
Transito,
Levemente.
Recuo e avanço
Sem temor
As páginas desérticas
Serpenteiam,
Suavemente.
E eu sou mil
De novo
Tenho os arroubos do jovem
E a serenidade do ancião
Sei o tudo da juventude
E o nada da maturidade
Quero nada
Alcanço a paz.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Acerca do amor V - em mim
O amor me move; teço meu lugar no mundo nele e por ele. Nele me conheço e entendo o outro; por ele, me perdoo e tenho compaixão do outro. Por ele, enxergo a dor no outro, que também é minha. Nele venço com alegria as tribulações, testes da vida, e recomeço e teço mais uma vez um ponto de partida.
Acerca do amor IV
"É porque sou totalidade que sou capaz de colocar o outro no mundo e de me ver ser limitado por ele. Pois o milagre da percepção do outro reside primeiro no fato de que tudo o que pode valer como ser a meus olhos só ocorre tendo acesso (...) a meu campo, aparecendo no balanço de minha experiência, entrando em meu mundo, o que quer dizer que tudo o que é verdadeiro é meu, mas também que tudo o que é meu é verdadeiro e reivindica como sua testemunha não apenas eu mesmo no que tenho de limitado, mas também um outro(...)." A prosa do mundo, Merleau-Ponty
Quando assumo o roteiro de minha história, que é história de amor, o outro se insere e se encaixa perfeitamente como companheiro de jornada. Minha solidão recebe uma companhia e a experiência do mundo se torna mais rica; os olhares interagem e os sonhos se aproximam.
Quando assumo o roteiro de minha história, que é história de amor, o outro se insere e se encaixa perfeitamente como companheiro de jornada. Minha solidão recebe uma companhia e a experiência do mundo se torna mais rica; os olhares interagem e os sonhos se aproximam.
domingo, 21 de abril de 2013
Acerca do amor III- na Literatura
"O amor é realmente uma coisa maravilhosa. É mais precioso do que as esmeraldas e mais precioso que esplêndidas opalas. Pérolas e granadas não podem comprá-lo, porque não se acha exposto nos mercados(...)o Amor é mais sábio do que a Filosofia, ainda que esta o seja, e mais forte que o Poder, ainda que este o seja. Suas asas têm a cor de chamas e seu corpo cor de fogo. Seus lábios são doces como o mel e seu hálito é como incenso(...)" . Oscar Wilde- O rouxinol e a rosa- 1888
sábado, 20 de abril de 2013
Acerca do amor II
"O que é o amor", perguntou-lhe.
Sorriu, cansado.
"O que faz a beleza da vida."
"Huumm."
"Filha,olhe em volta e diga o que vê."
"Flores, alguns insetos, o sol, um ventinho gostoso..."
"Sente o vento, mas não o vê, não é?"
"Não."
"O amor é assim. Você o 'vê' na família, nos amigos, na natureza, em toda
a Criação."
"Em mim e em você?"
"Sempre."
Sorriu, cansado.
"O que faz a beleza da vida."
"Huumm."
"Filha,olhe em volta e diga o que vê."
"Flores, alguns insetos, o sol, um ventinho gostoso..."
"Sente o vento, mas não o vê, não é?"
"Não."
"O amor é assim. Você o 'vê' na família, nos amigos, na natureza, em toda
a Criação."
"Em mim e em você?"
"Sempre."
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Acerca do amor
O filme Amor, de Michael Haneke, incentiva uma reflexão acerca deste sentimento que tantos tentaram definir, concentrando em algumas palavras, todo o seu esplendor. Este fogo que arde sem se ver tem sido escrito e cantado ao longo dos anos sem que sua força se esgote. Suas chamas prometem a todos os corações calor em meio à alegria ou sofrimento. A felicidade que ele traz é única e definitiva. Todos amam - crianças e adultos.
Neste instante, o pensamento se detém no amor a si mesmo - condição essencial de sobrevivência. Amar a si mesmo é o início de uma linda história de amor, disse Oscar Wilde. Somos uma história de amor - de Deus, de nossos pais.
Neste instante, o pensamento se detém no amor a si mesmo - condição essencial de sobrevivência. Amar a si mesmo é o início de uma linda história de amor, disse Oscar Wilde. Somos uma história de amor - de Deus, de nossos pais.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Merleau-Ponty...uma vez mais
" O artista é aquele que fixa e torna acessível aos demais humanos o espetáculo de que participam.".
Pelo acesso às obras artísticas, os olhos se abrem, as perspectivas se renovam e o indivíduo se torna mais solidário.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Tabuleiro
Na alegria do jogo
O reflexo da criança esquecida
É metamorfose de mim
Os dados do destino
Deslizam
Numerando um caminho de sonho
Colando e descolando
Existências de magia
Ali
Naquele instante
No tabuleiro
O reflexo da criança esquecida
É metamorfose de mim
Os dados do destino
Deslizam
Numerando um caminho de sonho
Colando e descolando
Existências de magia
Ali
Naquele instante
No tabuleiro
O espelho
O espelho diz do outro
Não de mim
Diz do fim
Quando ainda sou começo
Diz do não
Quando insisto noutro sim
Diz do cansaço
Quando ainda há luta em mim
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