quarta-feira, 10 de abril de 2013

O espelho



                                O espelho diz do outro
                             Não de mim
                             Diz do fim
                             Quando ainda sou começo
                             Diz do não
                             Quando insisto noutro sim
                             Diz do cansaço
                             Quando ainda há luta em mim

2 comentários:

  1. Me parece que o seu poema refere-se a ambiguidade que há no inconsciente da mente humana.
    bjs e mais uma vez parabéns

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  2. É isso, Beth. Muitas vezes, as rugas e os traços denunciam passagem do tempo, no entanto, quando a mente e o coração permanecem jovens, fica mais fácil a ação no mundo.

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