Há exatos 159 anos nascia Oscar Wilde na Irlanda e a cena literária ganharia um de seus mais devotados discípulos. Ele viveria da arte, pela arte e se eternizaria como texto.
Minha história com Wilde data de poucos trinta anos, quando ainda adolescente li pela primeira vez seus contos infantis. O rouxinol e a rosa - até hoje o meu favorito - arrancaria dolorosas lágrimas e aguçaria a curiosidade pelo autor que ousara imaginar algo tão singelo e profundo. Pois bem, a partir daí, nunca mais nos deixamos - Wilde e eu. Li e reli toda a sua obra e a cada vez me surpreendo com um detalhe que passara sem que eu percebesse, como que para obrigar-me a voltar.
Era um trocista e ainda troça comigo. Aceito, com deleite infantil, o jogo e ele me devolve o encantamento, acompanhando meus momentos alegres, tristes, tensos e relaxantes. A escrita wildiana para mim é isto- minha companhia querida.
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