quinta-feira, 31 de outubro de 2013
'Os Miseráveis', de Hugo
" Fazer um poema da consciência humana, mas não a respeito de um só homem, e ainda dos homens o mais ínfimo, seria fundir todas as epopeias numa epopeia superior e definitiva. A consciência é o caos das quimeras, das ambições e das tentativas(...)é o campo de batalha das paixões. Penetrai, a certas horas, através da face lívida de um ser humano, e olhai por trás dela, olhai nessa alma, olhai nessa obscuridade. Há ali, sob a superfície límpida do silêncio exterior, combates gigantes como em Homero, brigas de dragões e hidras, e nuvens de fantasmas, como em Milton(...)."
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