domingo, 30 de março de 2014
161 anos do nascimento de Vincent Van Gogh
Escritor de cores, Van Gogh coloriu e colore ainda as noites com admiráveis estrelas de genialidade. Visionário, incompreendido por sua geração, permitiu às futuras um olhar outro sobre a natureza. Uma vida dedicada à arte. Escrita de sangue.
sábado, 29 de março de 2014
Arrebatamento
A poesia em si carrega um encantamento que seduz. Seu canto de sereia arrebata e a rendição é certa.
As linhas de Mosaico Primevo, de Abílio Pacheco, transportam o leitor para este mundo outro. Interior? De fantasia? Não sei. Só sei que ao deixar-me transportar descobri mais um pouco de mim. De meus sonhos esquecidos; de meus sentimentos reprimidos. Ótima dica de leitura.
As linhas de Mosaico Primevo, de Abílio Pacheco, transportam o leitor para este mundo outro. Interior? De fantasia? Não sei. Só sei que ao deixar-me transportar descobri mais um pouco de mim. De meus sonhos esquecidos; de meus sentimentos reprimidos. Ótima dica de leitura.
domingo, 23 de março de 2014
Tarde com Foucault
"Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculta. Não podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação, o desejo de ser livre nos ajudam a superar esses monstros, vencê-los e utilizá-los como servos da nossa inteligência. Não tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá-la, criticá-la, usá-la."
Estamos para a liberdade. Por vezes, insistimos na escravidão - de nossos sonhos, reais vontades de bem, desejos de fraternidade e comunhão.
Estamos para a liberdade. Por vezes, insistimos na escravidão - de nossos sonhos, reais vontades de bem, desejos de fraternidade e comunhão.
sexta-feira, 21 de março de 2014
Ainda o dia internacional da poesia
AUSÊNCIA
por Carlos Drummond de Andrade
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Aos poetas somos devedores. Eles, como ninguém, descortinam nossos segredos e nos fazer saber mais de nós.
por Carlos Drummond de Andrade
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Aos poetas somos devedores. Eles, como ninguém, descortinam nossos segredos e nos fazer saber mais de nós.
Dia internacional da Poesia
HÉLAS
To drift with every passion till my soul
Is a stringed lute on which all winds can play,
Is it for this that I have given away
Mine ancient wisdom, and austere control?
Methinks my life is a twice-written scroll
Scrawled over on some boyish holiday
With idle songs for pipe and virelay,
Which do but mar the secret of the whole.
Surely there was a time I might have trod
The sunlit heights, and from life's dissonance
Struck one clear chord to reach the ears of God.
Is that time dead? lo! with a little rod
I did but touch the honey of romance—
And must I lose a soul's inheritance?
Oscar Wilde
To drift with every passion till my soul
Is a stringed lute on which all winds can play,
Is it for this that I have given away
Mine ancient wisdom, and austere control?
Methinks my life is a twice-written scroll
Scrawled over on some boyish holiday
With idle songs for pipe and virelay,
Which do but mar the secret of the whole.
Surely there was a time I might have trod
The sunlit heights, and from life's dissonance
Struck one clear chord to reach the ears of God.
Is that time dead? lo! with a little rod
I did but touch the honey of romance—
And must I lose a soul's inheritance?
Oscar Wilde
sábado, 8 de março de 2014
Uma história da Morte que fala da vida
Não gosto de best sellers. Rendi-me, no entanto à encantadora fantasia de uma história contada pela Morte. E, 'A menina que roubava livros', Markus Zusak consegue que o tema recorrente da Segunda Guerra ganhe cores inéditas nas palavras daquela que traz em si o matiz da escuridão. "Os seres humanos me assombram", diz Ela. "Em especial, os sobreviventes". Assim, Ela começa por contar de Liesel, uma menina alemã que com Ela se encontra três vezes, enquanto passa por um dos períodos mais críticos da História da Humanidade. Ela cresce perdendo irmão, e mais tarde, pai e mãe adotivos e o melhor amigo. Com o "coração cansado", mas estranhamente esperançoso graças à força das palavras, ela resiste tendo como companheiros sempre fiéis os livros que no decorrer da história rouba. Mais do que falar deste livro, recomendo a aventura da leitura. Zusak 'roubou' de mim dois dias e fiquei feliz com o que 'perdi'.
segunda-feira, 3 de março de 2014
domingo, 2 de março de 2014
Carnaval
O Carnaval é intrigante: alguns dias em que, suspenso o tempo, máscaras nunca antes pensadas no tempo 'real' se materializam e inúmeras personalidades se descolam das paredes da imaginação e ganham a rua. Ah...a rua - palco de venturas e desventuras; lugar democrático de encontro.
Que a alegria original do Carnaval não seja esquecida em nome de excessos.
Que a alegria original do Carnaval não seja esquecida em nome de excessos.
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