sábado, 8 de março de 2014
Uma história da Morte que fala da vida
Não gosto de best sellers. Rendi-me, no entanto à encantadora fantasia de uma história contada pela Morte. E, 'A menina que roubava livros', Markus Zusak consegue que o tema recorrente da Segunda Guerra ganhe cores inéditas nas palavras daquela que traz em si o matiz da escuridão. "Os seres humanos me assombram", diz Ela. "Em especial, os sobreviventes". Assim, Ela começa por contar de Liesel, uma menina alemã que com Ela se encontra três vezes, enquanto passa por um dos períodos mais críticos da História da Humanidade. Ela cresce perdendo irmão, e mais tarde, pai e mãe adotivos e o melhor amigo. Com o "coração cansado", mas estranhamente esperançoso graças à força das palavras, ela resiste tendo como companheiros sempre fiéis os livros que no decorrer da história rouba. Mais do que falar deste livro, recomendo a aventura da leitura. Zusak 'roubou' de mim dois dias e fiquei feliz com o que 'perdi'.
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"O que ocorre, de fato, é que, quando me olho no espelho, em meus olhos olham olhos alheios; quando me olho no espelho não vejo o mundo...
Isso significa que a morte também é inspiradora.
ResponderExcluirA Morte conta a história desta menina que lhe resistiu às investidas. Imperdível, Beth. Bjs.
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