sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A poesia do poeta, por Mia Couto

"Quando já não havia outra tinta no mundo o poeta usou do seu próprio sangue.
Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo.
Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado.
Como o sangue: sem voz nem nascente."



Na pele enrugada, nos traços senis, os anos vividos como poesia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qual sua personagem favorita? II

O Rouxinol... O Rouxinol e a Rosa é um adorável conto infantil do querido Oscar Wilde. O pássaro tão cantado pelos poetas personifica um ve...