quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Aula de Barthes
"Um escritor — entendo
por escritor não o mantenedor de uma função ou o servidor de uma arte, mas o
sujeito de uma prática — deve ter a teimosia do espia que se encontra na
encruzilhada de todos os outros discursos, em posição trivial com relação à pureza
das doutrinas (trivialis é o atributo etimológico da prostituta que espera na
intersecção de três caminhos). Teimar quer dizer, em suma, manter ao revés e contra
tudo a força de uma deriva e de uma espera. E é precisamente porque ela teima, que
a escritura é levada a deslocar-se. ".
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