Tu, que sabes o que trago no peito, vive secreto em minha história - nas páginas dos livros,
na lâmpada acesa de madrugada, na noite fria de inverno, no dia de sol. Falas de mim como de íntimo
amigo e eu não sei quem és; nunca vi teu rosto: será sereno ou aflito, alegre ou melancólico.Quando
não estou de mal contigo (afinal, desvelas meus sonhos só para mim ou para todos?), gosto de
imaginar-te alto, sorridente, com aquele olhar receptivo. Hoje, dou-te parabéns sem querer saber
quem és. És parte de mim e isto basta.
quinta-feira, 14 de março de 2013
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Muito bonita sua homenagem ao poeta, este ser que emana sensibilidade e emoção.
ResponderExcluirbjs
Que bom que gostou, Beth.Somos de alguma forma todos poetas da vida,não? Bjs.
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