HORAS MORTAS
Alberto de Oliveira
Breve momento após comprido dia
De incômodos, de penas, de cansaço,
Inda o corpo a sentir quebrado e lasso,
Posso a time entregar, doce Poesia.
Desta janela aberta, à luz tardia
Do luar em cheio a clarear no espaço,
Vejo-te vir, ouço-te o leve passo
Na transferência azul da noite fria.
Chegas. O ósculo teu me vivifica.
Mas é tão tarde! Rápido flutuas
Tornando logo à etérea imensidade;
E na mesa a que escrevo, apenas fica
Sobre o papel - rastro das asas tuas,
Um verso, um pensamento, uma saudade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Qual sua personagem favorita? II
O Rouxinol... O Rouxinol e a Rosa é um adorável conto infantil do querido Oscar Wilde. O pássaro tão cantado pelos poetas personifica um ve...
-
O silêncio celebrado no filme O artista , de Michel Hazanavicius, reaqueceu a lembrança de um ...
-
Guardamos memórias em fotos, cartas, objetos, mas, o tempo, este inexorável amigo, corrói, deteriora. As retinas, no entanto, vêm em socorro...
-
"O que ocorre, de fato, é que, quando me olho no espelho, em meus olhos olham olhos alheios; quando me olho no espelho não vejo o mundo...
Viva a Poesia!!!! Você,Stella,é a poesia viva e esse seu cantinho é o refúgio de quem vive de poesia. Bj. Ana Lúcia
ResponderExcluirSomos poesia,Ana.Somos!!!!
Excluir