HORAS MORTAS
Alberto de Oliveira
Breve momento após comprido dia
De incômodos, de penas, de cansaço,
Inda o corpo a sentir quebrado e lasso,
Posso a time entregar, doce Poesia.
Desta janela aberta, à luz tardia
Do luar em cheio a clarear no espaço,
Vejo-te vir, ouço-te o leve passo
Na transferência azul da noite fria.
Chegas. O ósculo teu me vivifica.
Mas é tão tarde! Rápido flutuas
Tornando logo à etérea imensidade;
E na mesa a que escrevo, apenas fica
Sobre o papel - rastro das asas tuas,
Um verso, um pensamento, uma saudade.
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Viva a Poesia!!!! Você,Stella,é a poesia viva e esse seu cantinho é o refúgio de quem vive de poesia. Bj. Ana Lúcia
ResponderExcluirSomos poesia,Ana.Somos!!!!
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