Sonho que caminho com Pessoa
Nas ruas alegres e sóbrias de Lisboa
As ruas têm alma, sussurra o João do Rio
O passo ritmado me angustia
O poeta acostumado à dor, sorri.
'Desassossegado
Sê inteiro, eis o segredo'.
As luzes da noite evidenciam e dissimulam minha ribalta
Pertenço ao poema
Ri-se Pessoa
Doces grilhões - que venha o exílio!
'Pária'
Colo meus passos nos do mestre português
'Aceitaste a embriaguez do desvio', diz
A letra extrai luz do obscuro
'Teu tempo é de aflição, refugia-te nas encruzilhadas.'
A voz fenece.
Abro os olhos.
Começo o caminho.
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Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra , de Mia Couto, lembra uma fábula, como que contada ao redor da fogueira numa noite de inverno....
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Ah...pergunta difícil... Foram muitas risadas, calafrios, lágrimas...ao longo dos anos. Foram homens e mulheres que me acompanharam na infâ...
Stella,
ResponderExcluirQuanto sentimento emana de seu poema!
Parece que faz renascer as figuras dos dois grandes poetas: Fernando Pessoa e João do Rio.
Que seja infinito este caminho.
Elisabeth de Abreu Pinto