Um olhar sobre De
Profundis
Carta escrita por oscar wilde na prisão
(parte de minha tese de Doutorado)
“A
desventura de hoje não é mais real que a ventura pretérita.”
No primeiro ano de reclusão, os rigores
do sistema penitenciário foram impiedosamente aplicados a Wilde. Tinha que confeccionar certa
quantidade de estopa ou suportar a punição de fazer girar com seus companheiros
a roda que alimentava de água a casa de detenção. O isolamento na cela, cruel o
bastante para conduzi-lo a um sanatório, era aliviado por um número limitado de
livros trazido por amigos, liberados certamente após censura. Os anos dourados
pareciam irremediavelmente deixados para trás. Proibido de escrever na prisão a
não ser cartas (e, mais tarde, mostra-se profundamente agradecido ao novo
diretor da prisão por permitir a ele a expressão: “para um artista, o supremo e
único modo de vida” – WILDE, 2003,p.1340), o prisioneiro da cela 3 da
plataforma 3 da galeria C pintou o gênero epistolar com cores cinzentas, que o
mundo agradeceu com profusão. O título – aparecido cinco anos após a morte do
artista – tomado de empréstimo do Salmo CXXX: “Do fundo do abismo eu grito à
ti!” é relato pungente sobre as causas e conseqüências de sua reclusão – e
exclusão -, vida de imobilidade paralisante, eternamente ou ordenada sobre um
rígido modelo. De Profundis é tocante, exercício novo uma vez mais – o abandono,
não às aventuras, mas o do paria, para quem só há uma estação: a estação da
dor.
Na solitária onde reina um eterno crepúsculo,
a falta de dias de Sol aperta o coração. Apesar disso, no decorrer do texto, a dolorosa
confissão, aparente fraqueza, se mostra em superioridade, sem receio e o branco
de uma paz alentadora invade e envolve o escrito. A extenuante viagem é
atenuada pela alegria que conduz ao profundo abismo para reerguê-lo depois.
Pela obra literária que foi sua vida, descobriu-se e ultrapassou-se. O
pântano da hipocrisia é vencido pela flor da regeneração. O esteta
despedaçara-se para reconstituir-se ao infinito. De Profundis torna-se, assim, um extenso monólogo afetado no estilo
pela ausência de público. O caráter confidencial, confessional, naturalmente
conferido às cartas dá um novo tom para esta obra artística: “Agora percebo
perfeitamente o que há em mim e vejo com clareza o que devo fazer. E quando
digo isto, não me refiro a nenhuma ordem nem sanção externas, inadmissíveis para
mim. Sou, mais do que nunca, individualista. Não há nada que alcance mais valor
que aquilo que sai de nós mesmos(...)” (WILDE, 2003,p.1390). Retira ou veste
uma máscara? Isto não parece importar: “o ter saudades das próprias
experiências é atalhar a evolução de si próprio. Abjurá-las é colocar uma
mentira nos lábios. É nada menos que renegar a alma(...)” (WILDE, 2003,p.1392).
Derrotado e vencedor, que veio “(...)não da obscuridade para a notoriedade
momentânea do crime, mas de uma espécie de eternidade da glória para a eterna
infâmia” (WILDE,2003, p. 1393), Wilde, num exercício catártico, produziu um
texto de beleza arrebatadora, intrigante, que transformou a esterilidade da dor
em auto-realização – “não tropeçarei com dificuldades, porque quando se deseja
amar, o amor costuma estar esperando.” (WILDE,2003, p. 1390). No deserto, refaz
o percurso ainda uma vez, registrando os caprichos e escrevendo a crônica da
prolongada dor para quem o tempo não progride, é circulo de angústia: “lá fora,
o dia pode ser azul e ouro; mas a claridade que se filtra através do vidro
embaciado da janela gradeada sob a qual estamos sentados é cinzenta e mísera”.
(WILDE, 2003,p.1380). Esta estranha palpitação, no entanto, foi resposta das
mais suaves, tornou-se “ folha de ouro” que registrou forças invisíveis que o
fizeram superar o período de profundo contrangimento.
Das profundezas dessa dor, cor esmaecida do
uniforme de detento, dos olhos marejados, dos cabelos mal-tratados não evitou
que se entrevisse a luminosidade de sua figura. Apolo traz o equilíbrio
silencioso para Dionísio. O deus intempestivo abraça o deus da temperança,
inundando o espírito do esteta de uma calma diferente. O drama se desenrola na
ausência de platéia, o que dá um tom bem diverso de ‘conversação’. Wilde fala
consigo mesmo; fala, diretamente com suas máscaras, sem a interferência do
público. As diversas vozes travam um combate que deveria durar pelo menos dois
anos. De Profundis é processo doloroso, mas de preclara lucidez;
suscinto e denso. Diz ele: “os homens cujo desejo consiste unicamente em
realizarem-se a si mesmos não sabem nunca aonde vão. Nem podem sabê-lo(...)reconhecer
que a alma humana é desconhecida é a suprema realização da sabedoria. O
mistério final reside na gente mesmo. Quando se pesou o sol na balança, quando
se mediram os passos da lua e desenhou o mapa dos sete céus, estrela por
estrela, ainda resta o nosso próprio ser. Quem pode calcular a órbita de sua
alma?(...)” (WILDE, 2003,p.1411). Esta ‘descoberta’ faria toda a diferença e
facilitaria a aceitação de Tudo. Em luta contra a insaciabilidade, do prazer
que durou os instantes de mais ou menos quarenta anos, passou a experimentar a
dor de uma vida inteira enquanto esteve na prisão: “não há verdade comparável
com a dor e há momentos em que penso que a dor é a única verdade possível...da
dor surgiram os mundos e sempre houve sofrimento ao nascer uma criança ou uma
estrela(...)” (WILDE, 2003,p. 1396). “O supremo vício é a estreiteza de
espírito” (WILDE, 2003,p.1344), por isso, analisa ao longo de todo texto as
brechas que deixou e que vieram facilitar interferências em sua caminhada pelas
linhas da imaginação: “A debilidade é nada menos que um crime, quando essa
debilidade é a que paralisa a imaginação.” (WILDE, 2003,p.1346). A chave para a
filosofia a que se propunha, brilhante, encantadora, trivial, fora posta de lado e os ouvidos se fecharam a voz
das sereias e os olhos perderam o colorido da visão, passando a acompanhá-lo
uma sombra diferente no instante em que se volta à sociedade que tanto
criticara, forçando-se a entabular um processo contra o Marquês Queensberry. E
“a linguagem deve ser afinada como um violino e assim como uma vibração
excessiva, demasiado débil, na voz do cantor, ou o tremor das cordas fazem que
o tom não seja de todo puro, de igual modo um excesso, uma falta de palavras
altera aquilo que a gente quer exprimir(...)” (WILDE, 2003,p.1426).
Entretanto, refuta a
renúncia ao mundo que conquistara; a liberdade viria de outra constatação: ‘o
amor, qualquer que seja sua categoria(...)”(WILDE, 2003,p. 1397). Compreendeu
que “a única coisa que poderia fazer era aceitar tudo. Desde então, por
estranho que pareça, tenho sido mais feliz(...)” (WILDE, 2003,p.1402). Esta
adesão à força da vida, ativa e não passiva, fortificou sua presença de homem
moderno e fez com que acreditasse que algo se introduziria em sua obra: “uma
plena memória verbal, cadências mais ricas, efeitos mais curiosos, uma ordem
arquitetônica mais simples ou, quando menos, certa qualidade estética.” Notório
o impacto do pessimismo e o surpreendente ultrapassamento. De costas para a
acomodação, é auxiliado pela música questionadora que insiste em envolver o
indivíduo. A dor foi grande, mas fez um pacto com as auroras.
O
texto que fala de morte, para a morte e contra ela, busca, se não detê-la,
dominá-la, fazendo prevalecer um novo som que se reduplica ininterruptamente.
Chegando até o extremo da dor pelo relato do passado, colocando cuidadosamente
todas as configurações eventuais, abre caminho novo.
Escrevendo sobre seus infortúnios, Wilde caminha se endereçando para a morte,
mas a ‘inquebrantável’ sofre duro golpe: o extravasamento de vida faz desfalecer a inimiga. O ruído crescente e
inevitável da morte é abafado pela literatura. Reconhece, porém, que a nova entrada no mundo, após
cumprimento da pena não será mais festiva; passará de uma prisão para outra,
como comenta com Robert Ross (em uma carta de 1897, enviada juntamente com a Epistola in Carcere et Vinculis) e
também nas derradeiras palavras da Epistola: “A sociedade, tal como a
construímos, não terá lugar para mim, nem tem lugar nenhum para oferecer-me...”
(WILDE, 2003,p.1435). Nutre, no entanto, esperança que o sofrimento não pôde
apagar: “Não temas o passado. Se as pessoas te disserem que é irrevogável, não
o creias. O passado, o presente e o futuro são tão-somente um momento aos olhos
de Deus(...)O tempo e o espaço, a sucessão e a extensão são unicamente simples
condições acidentais do pensamento(...)” (WILDE, 2003,p.1437). De onde se
percebe uma obstrução, a força da inconsciência tem poder de afetar e produzir
uma outra fala. Ainda em uma carta de 1897 a Ross, exprime a gratidão ao
Diretor da prisão por tê-lo concedido expressar-se, “(...)Durante quase dois
anos tive dentro de mim um fardo crescente de amargura, do qual me desembaracei
agora em grande parte. Do outro lado do muro da prisão há umas pobres árvores,
enegrecidas pela fuligem, que estão agora cobrindo-se de brotos de um verde
quase gritante. Sei perfeitamente o que lhes sucede: encontram sua expressão.” (WILDE,
2003,p.1340). Esculpe sobre essa nova pele a reconciliação entre o externo e o
interno, combinação para um homem de gênio: “Costumavam dizer que eu era
demasiado individualista. Agora mais do que nunca, terei de sê-lo. Devo extrair
de mim mesmo mais do que até agora retirei e exigi do mundo, menos do que nunca
lhe pedi. Na realidade, minha ruína não se deveu a um excessivo individualismo,
mas a demasiado pouco(...)” (WILDE, 2003,p.1415).
As
inúmeras viagens que fizera levaram-no a um certo conhecimento de si que foi
sedimentado com a prisão. Olhos fixos nas paredes nuas da cela, pôde vagar
pelas câmaras da mente, experimentando na solidão a intensidade da vida. Chegar
ao limiar da loucura foi o que precisara para solidificar sua lucidez e ao
entender isto destaca Hamlet: “no
drama nada conheço de comparável, do ponto de vista da arte(...)que o desenho
que traça Shakespeare de Rosencratz e Guildenstern. São amigos de escola de
Hamlet, guardam consigo a lembrança dos deliciosos dias que passaram juntos. No
momento em que, na peça, se encontram com Hamlet, cambaleia este sob o peso de
um fardo insuportável para um homem de seu temperamento. O morto saiu armado de
seu sepulcro para impor-lhe uma missão que é, ao mesmo tempo, demasiado grande
e demasiado mesquinha para ele. É um sonhador e se arrasta para a ação.Possui o
temperamento de um poeta e se lhe pede que lute(...)coisa absolutamente por ele
ignorada(...)Não tem idéia do que deve fazer e sua loucura consiste em simular
a loucura(...)mas a loucura de Hamlet é uma simples máscara para dissimular sua
debilidade(...)Obstina-se em brincar com a ação, como o artista com a teoria É
o espião de seus próprios atos e escutando suas próprias palavras...em vez de
tentar ser o herói de sua própria história, tenta ser o espectador de sua
própria tragédia(...)Nada disto compreendem Rosencratz e Guildenstern(...)” (WILDE,
2003,p.1429). Perguntamo-nos aqui se a loucura de Nietzsche e de Wilde, preso,
não seria a máscara de que se serviram para a volta às “forças elementais” (WILDE,
2003,p.1435).
A dor levara-lhe ao
fundo e de lá só poderia sair fortalecido. Vivenciara, por fim, a
‘profundidade’ do trágico.
Suas lágrimas
encontraram caminho por entre as paredes rochosas da prisão e a Epistola in Carcere et Vinculis é exemplo
incondicional de exercício estético.
Renomeia-se. Torna-se
andarilho: nova forma de escrita o aguarda, agora com os pés. Percorreria
antigos caminhos com olhos e ouvidos novos. A novidade é a mesmo: “(...)também
eu terei de prescindir desse outro nome que tão harmoniosamente soava antes nos
lábios da fama. Quão mesquinho, quão limitado este século nosso, quão pouco de
acordo com seus próprios vícios! Ao triunfo erige um palácio de pórfiro, mas
não tem sequer uma cabana para a vergonha e para a dor. Tudo quanto possa fazer
em meu favor é permitir-me mudar de nome, quando a própria Idade Média me teria
oferecido o capuz de monge ou a máscara do leproso, com os quais teria eu
podido viver em paz(...)” (WILDE, 2003,p.1436).
Louis
Thomas em seu L’Esprit D’Oscar Wilde
traça o longo relato do carcereiro de Wilde – que não quis se identificar, mas
deixou registrado as impressões do ilustre prisioneiro. Diz ele que Wilde
preferia a solidão da cela, mesmo quando a debilitada saúde – dores de
estômago, câimbras - exigia ida à enfermaria. Lá, poderia, em voz alta,
exprimir seus pensamentos sem os comentários indelicados dos espíritos mais
estreitos. Certa vez, parecia realmente doente, mas sorria, dizendo que só
precisaria de algo quente. Não era hora de refeição alguma, “aussi décidai-je
de trouver quelque chose à lui Donner d’ici là. Je sortis vivement, fis
chauffer du bouillon de boef, le versai dans une bouteille, placais la boteille
sous ma tunique et retornai vers as cellule. Pendant que je montais l’escalier,
la boutelleglissa entre ma chemise et ma peau. Elle êtait três chaude. Je
as vais qu’il y avait une cellule inoccupée à l’étage au-des-sus, et je résolus
d’yaller pour retirer la bouteille de cette position douloureuse, mais à ce
moment une voix ,’appela, venant du hall cantral en dessous. Je regardai en
bas, et vis le gardien en chef. Il me
fir signe d’aller le trouver. Je redescendis. Il voulait me parler d’une
réclamation notée au rapport de la nuit precedente(...)Mon angoisse était
effroyable(...)La bouitelle chaude me brûlait le ventre comme du plomb
bouillant(...)je me tordais et me contorsionnais en tous sens, dans l’espoir de
m’affranchir de l’objet infernal(...)Et le plus étrange était que plus le temps
s’avançait plus elle devenait chaude. Lê chef me considérait curieusement. Je
crois qu’il pensaque j’avais bu(...)Je
montai quatre à quatre les marches de fer de l’escalier, entrai em coup de
bombe dans la cellule du poete(...)Le poète souriait tandis que je debitais mon
histoire, puis il rit réellement.Je fus froissé parce qu’il riait. Je lui dis
que c’était une pauvre recompense pour tout ce que j’avais subi(...)” .
Oscar o presenteou com um texto intitulado Uma
desculpa, escrito com a marca
original, pessoal, cheia do charme dos antigos epigramas e um estilo tão
amoroso que cativou o novo amigo para sempre. Aquele que fizera votos de nunca
mais rir – dedicando a vida inteiramente à tragédia - num momento de espírito
quase infantil, riu-se a valer e registrou para o guarda a promessa quebrada.
Relata ainda o carcereiro que durante o dia, parecia um homem comum, mas a
noite operava-se uma transfiguração. Quando as portas eram fechadas, o gás tremeluzia,
as sobras tombavam, quando tudo era calma e um silêncio regular e terrível
habitava as celas e o ar: em todo círculo dos sepulcros vivos, nenhum quadro
mais doloroso como aquele. Ele com suas musas, andando de um lado para o outro
– três passos de cada vez, minúsculo era o espaço -, suas mãos para trás, olhos
cravados no chão, como a ultrapassar as profundezas, olhando assim, o infinito.
E sorria. Sua poderosa imaginação, com certeza, trabalhava, embora o corpo
permanecesse acorrentado. Parecia escapar acima dos outros homens e mulheres,
e, de repente, suspira, balbucia o nome da mãe, verte uma lágrima, voltara às
barras da cela, como trazido por um relâmpago.
Em
De Profundis, como em Dorian Gray, as palavras têm uma
flexibilidade admirável. Quando Wilde expõe o resultado de suas meditações
solitárias ou narra um acontecimento emprega pequenas e breves frases, fortes
na cena, carregadas de ‘pensamento’, simples e claras – bem ao estilo
nietzschiano. Alvin Readman em seu The
wit and humour of Oscar Wilde, destaca que Wilde só recebia uma folha de
papel por dia em Reading Gaol e que, após preenchê-la por completo, esta lhe
era retirada pelo guarda e não mais vista. No dia seguinte, outra folha em
branco lhe chegava às mãos. Mesmo assim, ele conseguiu com uma destreza
surpreendente manter o fluxo de pensamento, mesmo sem retornar ao texto para
possíveis correções: “it is amazing that even in his state of mental torment he
was able to call upon that clarity of mind and fluent use of language which
were such salient features of his discourse(...)” .
Quando relata os horrores e tristezas da hora presente, sua frase se
alonga, mostra-se rica em música, sonora como os versos dos grandes poetas,
deixando a impressão imediata da dilatação das emoções. Não há mais lar, nem
dinheiro, nem nome: sua aventura não será mais um fim, mas um começo.
Sabia que um término se aproximava.
Mais uma vez, assim como quando entrou
em Oxford pela primeira vez, podia ser o que quisesse. A sociedade pensando
tirar-lhe, deu, sim, a ele a chance de ser ainda outro. Mais um dentre tantos
que ele fora durante a vida de notoriedade. Deram a ele a única coisa de que
precisava: mais uma máscara. A última, que seria essencial para o exercício
pelo qual deveria passar – a saída às ruas. Viveu seu sonho, sem fechar os
olhos, por isso, mesmo de seus carrascos recebeu o presente de mais uma entrada
no palco. Entrada diferente desta vez; pelos bastidores, sem pompa, mas com a
alegre música dos que se sentem únicos, artistas, afinal. Prescinde do nome que
soara tão harmoniosamente nos palácios da fama e assume mudança radical de mais
um disfarce, na saída da prisão.
Uma pausa. Nossos olhos e os de Wilde se entrecruzam e somos invadidos
por uma estranha alegria. O passeio por sua escrita, circularmente elaborada
para se chegar à ideia de que necessário
não é o real. Por isso,
entendemos que ao sofrimento vivido só restou-lhe uma calma extasiante. Nossa alegria é a de fazer parte do grupo de leitores de sua inesquecível obra.
Oscar Wilde, escritor imortal, evoca a literatura e a arte na sua mais pura versão de beleza e contemporaneidade.
ResponderExcluirAdorei, Maria Elizabeth. Estudar a obra completa de Wilde foi uma experiência única.
ResponderExcluirComovente este texto de parte de sua tese de doutorado sobre o confinamento vivido por Oscar Wilde no período em que esteve na prisão.
ResponderExcluirSomente uma pessoa muito estudiosa de sua obra pode descrever com tão sentimento o sofrimento vivido por ele, mas que não o impediu de expressar o que trazia na profundidade de sua alma.
Mesmo quem não tenha lido qualquer obra de Wilde pode, com este texto, perceber a grandiosidade e imponência deste poeta.
Até mais e boa noite!
Elisabeth A Pinto
Belíssimo comentário, Elisabeth. A cada página de sua obra lida, percebe-se o amor que Wilde devotava à Arte e é isso que o faz tão especial. Adorei a paticipação. Até mais.
ExcluirStella, apesar de adorar ler devo confessar que não havia me aventurado a ler textos de Oscar Wilde. Mas você me entusiasmou! Qual leitura você me indicaria para iniciar meus passos no mundo literário de Wilde? Beijos, Ana Cristina.
ResponderExcluirQue bom que você ter gostado, Ana. O único romance de Wilde - O retrato de Dorian Gray - é, em geral o primeiro escolhido. Livro ímpar. Mas, se você quer mesmo uma sugestão de fã, comece com os contos infantis ( em especial O rouxinol e a rosa e O gigante egoísta). Obrigada pelo comentário.Haverá mais de Oscar Wilde em breve.
ResponderExcluirVou pegar uma carona e aproveitar a sugestão dada a Ana Silva.
ResponderExcluirBoa noite.
Elisabeth A Pinto