terça-feira, 11 de setembro de 2012

Carta a Oscar Wilde

                            Caro amigo.

                            Cada palavra lida - um intrigante bailado - modificou sensivelmente minha visão acerca do papel, ou ainda, da força da obra artística.
                             Começando pelos contos infantis, declaro, sem reservas, que o encantamento persiste quando da releitura. A sensibilidade dos textos alcança o adormecido nos leitores. Não digo desconhecido, mas adormecido mesmo. O grande autor descortina, desvela o que a vida com suas exigências leva-nos, de certa forma, a deixa para trás. Foi-me relembrado o valor que algumas coisas não podem deixar de ter : a lealdade a princípios, a amizade, o desprendimento em relação ao material, o amor.
                            Acho que será uma longa carta, folgo em dizê-lo. Escrevo uma página por vez em homenagem à página que o senhor recebia por vez na prisão.

Um comentário:

  1. Belos textos mexem mesmo com nossa sensibilidade e nos levam a pensar com profundidade sobre as coisas da vida.
    Elisabeth

    ResponderExcluir

Qual sua personagem favorita? II

O Rouxinol... O Rouxinol e a Rosa é um adorável conto infantil do querido Oscar Wilde. O pássaro tão cantado pelos poetas personifica um ve...