Em Arte poética:
"Fitar o rio feito de tempo e água
E recordar que o tempo é outro rio,
Saber que nos perdemos como o rio
E que os rostos passam como a água.
(...)
Às vezes pelas tardes certo rosto
Contempla-nos do fundo de um espelho;
Aarte deve ser como esse espelho
Que nos revela nosso própro rosto.
(...)"
Vejo-me muitas vezes nas linhas destas obras que perduraram e sinto que,como eu fui modificada por elas, suas páginas também foram por mim modificadas.
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Interessante este poema. O rio pode mesmo ser interpretado assim, desta forma, subjetiva, como um tempo que passa constantemente, como água corrente, recorrente ...
ResponderExcluirboa noite
Elisabeth
Assim como o rio se modifica quando em contato conosco, nós nunca somos os mesmos após a leitura de um texto.Um abraço.
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