quinta-feira, 26 de julho de 2012

Food for thought special

           "(...)que é o próprio homem senão um cego inseto inane a zumbir contra a janela fechada; instintivamente sente para além do vidro uma grande luz e calor. Mas, é cego e não pode vê-la, nem pode ver se algo se interpõe entre ele e a luz(...)Contudo, acredito que o homem de gênio, o poeta, de algum modo consegue atravessar o vidro para a luz do outro lado; sente calor e alegria(...). Fernando Pessoa, Livro do desassossego.

                Este homem de que primeiro fala Pessoa é aquele que se priva da beleza da existência e não aprecia e vibra com a força da palavra. Os eleitos aproveitam-se do calor de quem se sabe único.

4 comentários:

  1. É. O poeta é aquele que sente profundamente a sua existência e tudo que nela está inserido: as pessoas, a natureza, enfim, a vida.
    bjs
    Elisabeth A Pinto

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  2. Adorei Stella. Não podemos nos privar da beleza da existência e sentir tudo de bom que há na vida!

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  3. Toda a nossa razão de ser está mesmo em confirmarmos a beleza para a qual fomos chamados. Obrigada pela visita.

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