"(...)que é o próprio homem senão um cego inseto inane a zumbir contra a janela fechada; instintivamente sente para além do vidro uma grande luz e calor. Mas, é cego e não pode vê-la, nem pode ver se algo se interpõe entre ele e a luz(...)Contudo, acredito que o homem de gênio, o poeta, de algum modo consegue atravessar o vidro para a luz do outro lado; sente calor e alegria(...). Fernando Pessoa, Livro do desassossego.
Este homem de que primeiro fala Pessoa é aquele que se priva da beleza da existência e não aprecia e vibra com a força da palavra. Os eleitos aproveitam-se do calor de quem se sabe único.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Qual sua personagem favorita? II
O Rouxinol... O Rouxinol e a Rosa é um adorável conto infantil do querido Oscar Wilde. O pássaro tão cantado pelos poetas personifica um ve...
-
Caminho pelas ruas de minha cidade e percebo tantas histórias sendo contadas a cada passo . Histórias a que nunca terei acesso, mas que poss...
-
? Não! Desertara, de fato! ...
-
'Muitas vezes perdemos a possibilidade de felicidade de tanto nos prepararmos para recebê-la. Por que então não agarrá-la toda de uma ve...
É. O poeta é aquele que sente profundamente a sua existência e tudo que nela está inserido: as pessoas, a natureza, enfim, a vida.
ResponderExcluirbjs
Elisabeth A Pinto
Não somos nós também como o poeta, Elisabeth? Bjs.
ExcluirAdorei Stella. Não podemos nos privar da beleza da existência e sentir tudo de bom que há na vida!
ResponderExcluirToda a nossa razão de ser está mesmo em confirmarmos a beleza para a qual fomos chamados. Obrigada pela visita.
ResponderExcluir