terça-feira, 31 de julho de 2012

Food for thought VIII

    
   "A poesia, pela ruptura que produz, pela tensão insustentável que cria, só pode desejar a ruína da linguagem,mas esta ruina é a única chance que ela tem de se realizar, de se tornar completa, às claras, sob os dois aspectos, sentido e forma, sem os quais é apenas longínquo esforço em direção a si mesma." (Maurice Blanchot em A parte do fogo).


          O paradoxo que a poesia traz -  a ruptura que  constrói; a ruína que busca erigir; o impacto que acalma.

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