quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Converso com Proust
O fim. Poucas palavras desencedeiam emoções tão contraditórias. O livro tinha acabado e as personagens tão queridas para quem havíamos dedicado tanto do nosso tempo e com as quais partilháramos risos e lágrimas de pronto se calavam, deixando um vazio e uma dolorosa saudade. Marcel Proust diz em Sobre a leitura: "Bem gostaríamos que o livro continuasse, e, se fosse impossível obter outras informações sobre todas essas personagens, saber agora qualquer coisa da sua vida, empregar a nossa em coisas que não fossem completamente estranhas ao amor que elas tinham inspirado e cujo objeto nos fazia subitamente falta, não ter amado em vão(...)". Os sentimentos despertados, porém, acompanharão nosso destino. Nosso entendimento do mundo fora afetado, tornara-se ainda mais abrangente, assim como a nossa capacidade de amar.
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Ah...pergunta difícil... Foram muitas risadas, calafrios, lágrimas...ao longo dos anos. Foram homens e mulheres que me acompanharam na infâ...
Mas o fim dado pelo autor dá a oportunidade ao leitor da continuidade , do recomeço, fruto da imaginação que lhe é pertinente não é?
ResponderExcluirElisabeth
Sempre, Elisabeth. E aí está todo o encantamento. BJS.
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