Pensava hoje na saudade, esta nostalgia do inacessível,a ansiosa evocação de um passado querido ou daquele olhar, daquela voz de alguém que deixou sua marca em nós. É inevitável uma comparação entre o já vivido e o tempo presente. A saudade parece ser assim uma saudação àquele instante que,agora, chega à memória envolto em magia. Transportamo-nos a esse tempo outro, livre das amarras da cronologia e sonhamos que o amigo estimado não se foi e nos sorri, que aquela cidade visitada está mais uma vez de braços abertos a nos esperar.
Saudade tem isso. Alguns poetas definiram-na como aquela dor gostosa. É... é verdade. Lágrimas insistem em rolar,nem tanto de tristeza,mas de alegria também. Dor doída e querida,que faz perto o que já vai longe...
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"O que ocorre, de fato, é que, quando me olho no espelho, em meus olhos olham olhos alheios; quando me olho no espelho não vejo o mundo...
Aproveitando o intervalo para o almoço, e dando uma olhada no seu texto. Muito suave a abordagem que vc faz da saudade, esta que é associada a dor, ao sofrimento em lembrança aos que amamos.
ResponderExcluirbjs
Elisabeth Pinto
Sempre gosto de seus comentários que me estimulam a escrita. Bjs.
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