quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ainda conversando comigo

              Pensava hoje na saudade, esta nostalgia do inacessível,a ansiosa evocação de um passado querido ou daquele olhar, daquela voz de alguém que deixou sua marca em nós. É inevitável uma comparação entre o já vivido e o tempo presente. A saudade parece ser assim uma saudação àquele instante que,agora, chega à memória envolto em magia. Transportamo-nos a esse tempo outro, livre das amarras da cronologia e sonhamos que o amigo estimado não se foi e nos sorri, que aquela cidade visitada está mais uma vez de braços abertos a nos esperar.
              Saudade tem isso. Alguns poetas definiram-na como aquela dor gostosa. É... é verdade. Lágrimas insistem em rolar,nem tanto de tristeza,mas de alegria também. Dor doída e querida,que faz perto o que já vai longe...

2 comentários:

  1. Aproveitando o intervalo para o almoço, e dando uma olhada no seu texto. Muito suave a abordagem que vc faz da saudade, esta que é associada a dor, ao sofrimento em lembrança aos que amamos.
    bjs
    Elisabeth Pinto

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  2. Sempre gosto de seus comentários que me estimulam a escrita. Bjs.

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