domingo, 26 de agosto de 2012
País do Espelho
Ainda visitando os lugares imaginários recolhidos por Alberto Manguel, faço uma parada no País dos Espelhos, idealizado maravilhosamente por Lewis Carroll. "A língua do país do Espelho, embora utiliza a gramática e as palavras inglesas tem regras próprias. As palavras teem o sentido que quem fala lhes dá porque seus habitantes acreditam que são eles- e não as palavras - que mandam.". Saboroso pensamento do gênio de Alice. Quantas vezes nos faltam palavras para a expressão de sentimentos? Ou ainda, as que encontramos não parecem conter em si a força, a ênfase de que precisamos para que outros nos entendam? E pior, tentamos em vão explicar-nos e somos mal entendidos. Nossa presença , nossos ideais, nossos gestos e nossas palavras, todos juntos constituem diálogo com o mundo. A escrita em nossa pele representa marca indelével no mundo. Cada um de nós é uma palavra única sussurrada por Deus e nunca repetida.
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"O que ocorre, de fato, é que, quando me olho no espelho, em meus olhos olham olhos alheios; quando me olho no espelho não vejo o mundo...
Lindo o final do texto, onde vc menciona que além das palavras há todo um conjunto que caracterizam o ser humano em sua forma de se expressar.
ResponderExcluirAs vezes uma simples presença significam muitas palavras.
Bjs bom fim de domingo
Elisabeth
Cada pessoa pode fazer uma diferença para o outro. Seus comentários são muito valiosos.
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