Alberto Manguel destaca em Á mesa com o Chapeleiro Maluco a observação de Chesterton de que "estão enterradas em cada livro comum as cinco ou seis palavras a partir das quais realmente todo o restante será escrito" e completa dizendo que o leitor pode encontrá-las nos livros que ama.
A curiosa afirmativa levou-me a alguns dos textos favoritos enfileirados sobre a escrivaninha. Audaciosamente diria as palavras wildianas de O retrato de Dorian Gray - escombro, modernidade, máscara, juventude, inconsciência. Em Persuasão, de Jane Austen - preconceito, ilusão, superação, amor, fidelidade. No Quixote de Cervantes - sonho, ficção, plenitude, ousadia, lealdade.
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Então estas palavras são como marcas, que caracterizam cada enredo de cada obra citada, e pelas quais podemos identificá-las como sendo estilos de cada autor não é isso Stella?
ResponderExcluirBoa noite
Elisabeth
É isto. E que desafio temos agora: descobrir as palavras dos livros que mais gostamos. Parece um quebra-cabeça,não? Bjs.
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