"A linguagem nos dá a ver por que, afinal, vivemos juntos. A maioria de nossas funções humanas é singular: não precisamos de ninguém para respirar, andar comer ou dormir. Mas, precisamos dos outros para falar, para que nos devolvam o que dissemos. A linguagem, declarou Döblin, é um modo de amar o outros." (A cidade das palavras).
Assim, o argentino naturalizado canadense, Alberto Manguel, apresenta um motivo de encantamento para a figura do leitor. Ele é, desde o início da obra, amado pelo autor, por ser aquele que conversará com seu texto. Esta história de amor é renovada cada vez que um livro se abre.
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Penso uqe há uma certa cmplicidade nessa relação entre autor e leitor não?
ResponderExcluirCumplicidade sutil e tão necessária!
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