sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Um sonho de trem

             Comentando De Quincey, Roland Barthes diz em O neutro:  "uma coisa conhecida do sonho é que ele contrai o tempo(...)nele se insere toda a cena." - o que me fez lembrar da estupenda viagem de trem que fiz esta noite. O vagão tinha lindas e confortáveis poltronas vermelhas e da janela eu podia ver uma paisagem com  montanhas de pedra e um verde que contrastava com o amarelo de minha alegria. Neste sonho, eu não parecia saber para onde ía, mas não fazia diferença. O encanto do deslocamento fez com que eu acordasse renovada.

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