Em Romeu e Julieta', há a cena em que Romeo vê esta bela donzela pela primeira vez e se apaixona. Um amigo diz da rivalidade entre as famílias e que este amor seria impossível. Romeu, então, declara "What's in a name? A rose by any other name would smell as sweet.".
A necessidade de nomear as coisas é inerente ao ser humano. Quando não encontramos palavras que expressem nossos sentimentos ou pontos de vista de certa forma nos desequilibramos. O nome concede sentido e acalma por isso. No entanto, quantas não são as emoções para as quais não encontramos palavras, tristes ou alegres. Um sorriso ou uma lágrima traduzem melhor o que vai no coração. Uma rosa não seria mais bela ou teria um perfume mais marcante se tivesse um nome diferente. Shakespeare captou como ninguém o quanto nos importamos , às vezes, em nomear o que não tem nome. Mais uma vez, há a prova de uma obra imortal.
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Sua explanação explica ainda mais o comentário do seu "Contos de um Leitor Voraz IV" , postado no dia 27/01. Tal qual o grande amor de Romeu por Julieta seria assim também, sem medidas, sem explicação, pois refere-se a sentimentos que provém da alma.
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